sexta-feira, 7 de maio de 2010

Proibição da Maconha

Proibição da Maconha

Para quem nasceu nas ultimas décadas se pergunta o porque da cannabis (maconha) ser proibida/não ser legalizada aqui no Brasil.

A guerra contra essa planta foi motivada muito mais
por fatores raciais, económicos, políticos e morais do
que por argumentos científicos.
E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a ver
com o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos e
negros, usuários frequentes de maconha no começo do
século XX.
Nas primeiras décadas do século XX, a maconha era
liberada, embora muita gente a visse com maus olhos.
Aqui no Brasil, maconha era "coisa de negro", fumada
nos terreiros de candomblé para facilitar a
incorporação e nos confins do país por agricultores
depois do trabalho.

Anslinger era presença constante nos jornais de Hearst, onde contava suas histórias de terror. A opinião pública ficou apavorada. Em 1937, Anslinger foi ao Congresso dizer que, sob o efeito da maconha, “algumas pessoas embarcam numa raiva delirante e cometem crimes violentos”. Os deputados votaram pela proibição do cultivo, da venda e do uso da cannabis, sem levar em conta as pesquisas que afirmavam que a substância era segura.
Proibiu-se não apenas a droga, mas a planta. O homem simplesmente cassou o direito da espécie Cannabis Sativa de existir.
Anslinger também atuou internacionalmente. Criou uma rede de espiões e passou a frequentar as reuniões da Liga das Nações, antecessora da ONU, propondo tratados cada vez mais duros para reprimir o tráfico internacional. Também começou a encontrar líderes de vários países e a levar a eles os mesmos argumentos aterrorizantes que funcionaram com os americanos. Não foi difícil convencer os governos – já na década de 20 o Brasil adotava leis federais antimaconha.

Fonte: Midiaindependente.org


Postado por: Rafael Sena [Garoti], Helder, Adilson, Carlos Henrique, Heverson

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